quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Bienal de São Paulo: maior evento cultural do país

A Bienal de Artes de São Paulo, foi fundada em 1951 pelo empresário italiano Francisco Matarazzo Sobrinho, o Ciccillo Matarazzo. Originou-se do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo (MAM-SP), criado em 1948 pelo próprio Ciccillo.

Um dos mais inflentes acontecimentos para a Bienal de SP foi a Semana de Arte Moderna de 22. Apresentou uma experimentação de idéias, assim como de conceitos, rompendo com ideais estéticos do passado. Realizado entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo, apresentou em torno de 100 obras diversificadas que variavam entre a escultura, a pintura, literatura, poesia e música. Artistas renomados participaram da Semana, como Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Victor Brecheret, Antônio Garcia Moya, Graça Aranha, Mário de Andrade, Menotti Del Picchia, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Villa-Lobos, entre outros.

Entre esta e outras influências, a Bienal foi se consolidando a cada edição, trazendo para a mostra artistas nacionais e internacionais, como Waldemar Cordeiro, Lygia Clark, Hélio Oiticica, Tarsila do Amaral, Alfredo Volpi, Piet Mondrian, Pablo Picasso, Jackson Pollock, Marcel Duchamp, Roy Lichtenstein, entre outros grandes nomes.

Apesar de todas as crises, críticas, polêmicas, interesses políticos e econômicos, avanços e retrocessos, sendo que alguns desses fatores são internos, enquanto outros são reflexos do cenário político e econômico do país em cada época, a exposição se tornou um patrimônio público, essencial na cultura brasileira.

Realizada num período de dois em dois anos, a Bienal de SP é considerada como uma das maiores bienais de arte contemporânea do planeta, juntamente com a Bienal de Veneza (Itália) e a Documenta de Kassel (Alemanha) e aumenta seu público a cada edição .

Desta forma, a Bienal é um produtor de polêmicas e reflexões, através de seus erros e acertos, tornando-se referência mundial.

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